Cocktail de Inauguração: Quinta-Feira, 25 de Novembro, pelas 18:30hs.
Exposição “CALEIDOSCÓPIO”
Arte Contemporânea Mexicana
A arte abre todos os dias nossos olhos a novas experiências e obriga-nos deliciosamente a reajustar nossas percepções. São raros os artistas que vão além do hábito de imitar obras anteriores e se tornam verdadeiramente criadores. A proposta dessa exposição é exactamente essa, apresentar a experimentação na arte contemporânea mexicana. A necessidade em arriscar está presente em todos os trabalhos desse selecto grupo de artistas mexicanos, por conseguinte, o que os une é a originalidade.
Ignacio Guerrero: Pinturas fantásticas que representam habitantes de um mundo imaginário onde muitas vezes a ficção encontra a realidade. Ignacio Guerrero explora em seus trabalhos um lugar familiar, e ao mesmo tempo estranho, quase sobrenatural, moldado pela arte. Ignacio Guerrero nasceu em 1963 em Guadalajara, México, onde vive e trabalha.
Hugo Velez: Os Bailarinos de Hugo Velez estão em primeiro plano, seus protagonistas flutuam no vazio, a soberania do corpo, a visão poética do esqueleto, o domínio da figura. Os momentos de purificação emocional do artista são acordes corpóreos, eventos em que a cenografia declina a favor de seus dançarinos. Cada uma das obras recorre a materais diversos como óleo, têmpera, folha metálica, madeira. Hugo Velez nasceu em 1965 em Guadalajara, México, onde vive e trabalha.
Hector Massiel: A confrontação da beleza com a deformação confirma o desejo do artista Hector Massiel em criar sensualidade através de imperfeições. No semblante das figuras, o movimento do corpo sugere um estado de espírito, sensações sublimadas por suspiros. Hector liberta seu traço propositadamente irregular, corpos alongados separam-se cromaticamente, a pintura ganha espessura, deixa visível acumulações, as formas desenham-se, camada a camada Hector Massiel nasceu em Acapulco, México, onde vive e trabalha.
Oliver Esquivel: O imaginário normalmente caracteriza-se por sua fluidez e pela caótica ausência de precisão e limites. Ao criar formas alternativas de ser, o artista Oliver Esquivel articula uma necessidade humana básica, representar no outro a si próprio, permite sair de si mesmo e ingressar simbolicamente no espaço do outro. O imaginário do artista dimensiona um novo esquema para o figurativo, seus personagens são povoados de marcas, projecções, fantasmas. O artista brinca com o movimento, com a figuração e desfiguração. Oliver Esquivel nasceu em 1979 em Aguascalientes, Ags, México.
Socorro Garcia Olvera: Tudo é alucinadamente natural no trabalho da artista Socorro Garcia Olvera. As imagens combinadas carecem de historicidade, do anedótico, e quase sempre do factor humano. Há um ritmo que impõe-se, como se não fosse a artista que determinasse suas composições, mas simplesmente as reproduzisse. Socorro Garcia Overa nasceu em 1957 na Ciudad del Maíz, México. Mari Carmen Souza: O vento, as vezes forte, as vezes suave, é inspiração para a artista Mari Camen Souza. A artista trabalha com espontaneidade e liberdade, e como o vento transmite suas diferentes emoções. A leitura de seu trabalho é uma viagem do espírito, e como o vento só é preciso segui-lo. Mari Carmen Souza vive e trabalha em Guadalajara, México.
Letícia Morales: Os sentimentos ocultos presentes nos trabalhos da artista Letícia Morales foram gravados pelo tempo entre a face implacável dos contrastes do branco e preto. Não é fácil, na verdade é completamente supérfluo descrever em palavras o conteúdo dos trabalhos, todos no limite da abstracção. As gravuras precisam ser desfrutadas com cuidado, são um convite para um mergulho nos detalhes, de modo a delicadamente extrairmos sua essência, oculta e impalpável. Letícia Morales nasceu em 1963 em Puebla, México, onde vive e trabalha.
Juan Pablo Bavio: A luminosidade, peculiar em todos os trabalhos do artista Juan Pablo Bavio, acentua sinais de maturidade e velhice de seus personagens A luz se irradia das próprias figuras, dos objectos, ao mesmo tempo origina-se na atmosfera vinda de toda de de nenhuma parte, impondo regiões obscuras como se estivesse a espera de iluminar e iluminar-se. Seus trabalhos podem ser entendidos como um grande negativo fotográfico que com a entrada parcial da luz começa a captar detalhes da realidade e propositadamente deixa elementos na penumbra. Juan Pablo Bavio nasceu em 1964, vive e trabalha em Mérida, Yucatán, México.
Alejandra Sandoval Corral: O mistério e o desconhecido são os elementos centrais na pintura da artista mexicana Alejandra Sandoval Corral. Para a sua pintura não basta a forma mas sim a busca no território do mistério, dentro de um mundo paralelo. A composição se faz com a exibição de figuras, muitas delas criaturas complexas em que a realidade é sempre menor diante da imaginação. A pintura de Alejandra esboça um mundo confrontado com mutações, pontuado pela fusão entre criatura e homem, uma dualidade que habita o todo. Dessa forma a artista parece procurar a realização de um duplo, homem mais criatura, em busca de identidade. Nesse jogo de transformações e metamorforses a artista se expõe diante de um processo singular de criatividade. Alejandra Sandoval Corral nasceu em 1979 em Hermosillo Sonora, México.
Cocktail de Inauguração: Quinta-Feira, 25 de Novembro, pelas 18:30hs.
Patente até 16 de Dezembro de 2010, das 10:00hs às 17:00hs.
Embaixada do México em Lisboa
Estrada de Monsanto, 78
(entrada pela Rua Vila Guiné)
Tel 217 621 290
Coordenadas GPS: 38.7379451N 9.2013033W
Autocarro 711
(Terreiro do Paço/Av. Liberdade/Pina Manique)
embamex@mail.telepac.pt
http://www.sre.gob.mx/portugal
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